Agentes de IA: o futuro do marketing já começou
Agentes de IA já operam com autonomia, transformando processos estratégicos no marketing.

Se o uso da inteligência artificial no marketing já é uma realidade, a próxima etapa está em curso: a adoção de agentes autônomos, ou AI Agents, capazes de operar com autonomia dentro de processos estratégicos.
Em vez de responderem apenas a comandos específicos, os agentes de IA recebem objetivos e são programados para agir por conta própria, tomando decisões, ajustando estratégias e otimizando resultados em tempo real. É o que especialistas estão chamando de “IA operacional”: uma camada que atua além da análise e da automação básica, assumindo funções táticas do dia a dia. Alguns, inclusive, já estão sendo testados por empresas como a Meta.
A plataforma anunciou planos para automatizar todo o processo de criação e segmentação de anúncios até 2026. A ideia é simples: o anunciante envia uma imagem do produto e um orçamento, e a IA responsável desenvolve o criativo, define o público ideal e gerencia o investimento, com ajuste dinâmico conforme a performance.
O que muda na prática?
No marketing, isso significa menos processos manuais e mais inteligência distribuída: agentes que monitoram a performance de campanhas, ajustam orçamentos de mídia, priorizam criativos com melhor resultado ou identificam padrões de comportamento do consumidor sem a necessidade de intervenção constante de um humano.
É uma evolução que promete mais eficiência, agilidade e escalabilidade, especialmente para equipes que lidam com múltiplas frentes e precisam reagir rápido às mudanças do mercado.
Tendência ou realidade?
Agentes de IA ainda estão em estágio inicial de adoção, mas já são tema prioritário em empresas que lideram o avanço tecnológico. Segundo relatórios recentes, estima-se que os agentes de IA possam aumentar a produtividade das organizações de marketing em mais de 40%, com grandes players testando modelos personalizados em áreas como mídia, CRM e atendimento.
Na Wigoo, esse movimento já está em andamento. Nosso time de tecnologia e inovação tem explorado o uso de agentes como apoio a diagnósticos, campanhas e rotinas internas. Não se trata de substituir pessoas, mas de adicionar uma camada estratégica à operação, liberando o time para focar em criatividade, análise crítica e construção de marca.
Um futuro que exige preparo
A adoção de agentes exige mudanças técnicas, sim, mas também culturais. As equipes precisam aprender a interagir com sistemas que respondem de maneira autônoma, repensar fluxos e assumir um papel mais orientador do que executor.
Mais do que uma ferramenta, os AI Agents representam uma nova mentalidade sobre como escalar inteligência de forma responsável. E quem se preparar agora, com visão e estratégia, estará à frente nos próximos ciclos de transformação.